Por Daniel Leonardo
Vai chegando o dia das crianças e os corações começam a se enternecerem. O lado solidário das pessoas se aflora.
Quando eu tinha meus dez anos de idade, não via a hora de chegar o mês de outubro para ganhar presentes. Era a minha maior felicidade. Esperava o ano todo para chegar esse dia. Meus pais sempre diziam: “Se não obedecer o papai e a mamãe não vai ganhar presente no dia das crianças, hein?” . Então, eu procurava me comportar o máximo para receber o presente. Todos os anos, justamente no dia 12 de outubro, minha tia Cida convidava as crianças do quarteirão para comemorar este dia e recebíamos a bênção dela, e em seguida, comíamos cachorro quente, bolo, ganhávamos muita bala e pirulito, tomávamos refrigerante de guaraná, e era a maior festa entre nós! Ela sentava conosco num banquinho debaixo de uma árvore que ficava perto da varanda, e ali, alguns trechos bíblicos era lido para nós. E passado os anos, vejo que sempre fui guardado por Deus, e hoje sei que aquelas orações que recebíamos tiveram um efeito. Mesmo não conhecendo a verdade, fui abençoado e guardado.
E agora que eu sei o caminho certo, procuro fazer o mesmo, não com todo o tempo que minha tia tinha na época, mas contribuo para dar ao menos um dia de alegria a uma criança.
Vejo que muitas empresas, instituições filantrópicas e de caridade, religiosas, se mobilizam para ver um sorriso, um brilho no olhar de uma criança e é isso que a Igreja Mundial de Cristo também faz todos os anos.
Todo mundo ajuda! As pessoas, toda a equipe e eu! Saímos nas ruas pedindo doações como brinquedos, guloseimas, e recebemos até ajuda em dinheiro daqueles que podem ajudar dessa forma. Tudo isso é maravilhoso, desde a preparação até o dia da festa. E quando finda o dia 12, voltamos para casa com o coração transbordando de alegria, mais do que aquelas crianças que foram presenteadas, com a consciência de um dever cumprido. Emociono-me com o filme que passa agora na minha mente, relembrando de tudo isso que vivi na minha infância, afinal era o meu dia. Conscientemente, então, deixemos esse espírito de solidariedade tomar conta do nosso coração e podendo assim, oferecer um dia melhor que esse que eu tive para uma criança.
E a oração! Não se esquecer de orar pelas crianças todas do mundo todo.
sábado, 22 de dezembro de 2007
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
- Catálogo de sonhos -

Por Daniel Leonardo
Quando eu vi aquela capa, não acreditei. Pensei comigo: “Isso parece um catálogo de sonhos!” Toda dourada, com letras scriptina, requintada, com foto de uma bela casa, um bom carro, um avião simbolizando as viagens, o progresso, o trabalho promissor, várias cédulas de dólar e euros para gastar, e barras de ouro! Um detalhe: no texto da capa, está escrita a palavra riqueza com o “i”, dourado! Lindo! Muito lindo!
Ali parei e idealizei meu projeto de conquistas para 2008. Ainda sonhando acordado pensei: “Posso fazer a viagem que tanto quero, comprar uma bela de uma casa com quatro quartos, três salas, uma bela cozinha, área de lazer com piscina, quadra esportiva, garagem ampla para comportar dois carros, ou até um duplex no Morumbi. Por que não?”
Hummm... Perfeito! Visualizei. Sonhei e escrevi meus desejos fazendo daquela pasta um catálogo próprio e muito pessoal. Algo de muito real para mim. Um catálogo onde expus meus sonhos e projetos de conquistas para minha vida. Um catálogo que posso carregar juntinho a mim, abri-lo em qualquer hora e em qualquer lugar lembrando-me que eu tenho sempre de lutar e pagar um preço para conseguir o que eu registrei e cataloguei.
Em qualquer momento do ano de 2008, eu o abrirei e direi ao Senhor Deus: “Deus! Lembre-Se dos meus projetos”. Como já ouvi um dia dentro da Igreja Mundial de Cristo alguém dizer: “Um preço sempre teremos que pagar seja com Deus ou sem, então prefiro pagar um preço com Deus que tenho a absoluta certeza de que com Ele, desfrutarei futuramente da prosperidade e riquezas que Deus tem para mim”. Então vou pagar esse preço!
Assim fiz. Peguei o projeto, escrevi tudo o que eu quero neste ano de 2008. Somente desta forma, praticando uma fé racional poderei tocar e vivenciar algo tão abstrato que meus sonhos. É dando murro na mesa, levantando a cabeça, tomando uma posição firme e dizendo para comigo mesmo que, “O melhor desta terra é para mim e não abro mão disso! Quero a mudança para minha vida hoje, quero a mudança para minha vida agora!”
É assim que é; é assim que tem que ser!
Quando eu vi aquela capa, não acreditei. Pensei comigo: “Isso parece um catálogo de sonhos!” Toda dourada, com letras scriptina, requintada, com foto de uma bela casa, um bom carro, um avião simbolizando as viagens, o progresso, o trabalho promissor, várias cédulas de dólar e euros para gastar, e barras de ouro! Um detalhe: no texto da capa, está escrita a palavra riqueza com o “i”, dourado! Lindo! Muito lindo!
Ali parei e idealizei meu projeto de conquistas para 2008. Ainda sonhando acordado pensei: “Posso fazer a viagem que tanto quero, comprar uma bela de uma casa com quatro quartos, três salas, uma bela cozinha, área de lazer com piscina, quadra esportiva, garagem ampla para comportar dois carros, ou até um duplex no Morumbi. Por que não?”
Hummm... Perfeito! Visualizei. Sonhei e escrevi meus desejos fazendo daquela pasta um catálogo próprio e muito pessoal. Algo de muito real para mim. Um catálogo onde expus meus sonhos e projetos de conquistas para minha vida. Um catálogo que posso carregar juntinho a mim, abri-lo em qualquer hora e em qualquer lugar lembrando-me que eu tenho sempre de lutar e pagar um preço para conseguir o que eu registrei e cataloguei.
Em qualquer momento do ano de 2008, eu o abrirei e direi ao Senhor Deus: “Deus! Lembre-Se dos meus projetos”. Como já ouvi um dia dentro da Igreja Mundial de Cristo alguém dizer: “Um preço sempre teremos que pagar seja com Deus ou sem, então prefiro pagar um preço com Deus que tenho a absoluta certeza de que com Ele, desfrutarei futuramente da prosperidade e riquezas que Deus tem para mim”. Então vou pagar esse preço!
Assim fiz. Peguei o projeto, escrevi tudo o que eu quero neste ano de 2008. Somente desta forma, praticando uma fé racional poderei tocar e vivenciar algo tão abstrato que meus sonhos. É dando murro na mesa, levantando a cabeça, tomando uma posição firme e dizendo para comigo mesmo que, “O melhor desta terra é para mim e não abro mão disso! Quero a mudança para minha vida hoje, quero a mudança para minha vida agora!”
É assim que é; é assim que tem que ser!
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- Cheiro de Natal -
Por Daniel Leonardo
A cada ano faço minha análise e causa-me a impressão que o tempo luta contra ele mesmo. Olho para trás e vejo que o ano já está findando. As propagandas na televisão dizem-me para comprar antes do Natal e pagar só em março! Engraçado não? Nem terminou o ano e tentam incentivar-me a endividar-me para o ano que nem nasceu ainda!
Meu Deus! É espantoso!
Aumentam o movimento nos comércios e à noite, as diminutas luzinhas e pisca-piscas estão no alto dos grandes edifícios. Passo em frente às casas e lá estão penduradas nas portas as boas vindas ao Natal através da decoração típica com bolinhas coloridas, laços vermelhos, botas, bicos de papagaios e materiais mil que imitam a neve.
Já nas salas das casas de famílias tradicionais, monta-se o presépio simbolizando o nascimento do Salvador: vaquinhas, peixinhos no lago feito de espelho, pedras, o fruto do pinho que acaba se tornando o próprio pinheiro compõem o cenário natalino. E os três reis que presenteaiam-n’O: sempre muito magros, encurvados, e de idade já avançada. Fico pensando: “Seriam eles assim mesmo?”
A árvore de Natal toda decorada com presentes e a mesma neve de algodão caindo nas folhas. No ar, o toque do sino do papai-noel passando pelas ruas presenteando a gurizada com balinhas. As lojas ficam abertas até à noite. Tudo iluminado. Tudo muito alegre, vibrante, desvairado.
É engraçado também como as pessoas começam a projetar o ano seguinte, sendo que nem terminou o atual. Até o dia trinta e um de dezembro, à zero hora, ainda é 2007. E até lá, tenho muito tempo para criar oportunidades para mim, para uma mudança na minha vida. Não é hora de programar 2008. A hora de buscar a mudança é agora! Agora sinto ser a hora de me programar e fazer por onde, para finalizar 2007 com chave de ouro.
Comprar agora e pagar em março? Eu não! Em março já terei outras coisas para realizar. Quero desfrutar do agora. Tenho muito para conquistar este ano ainda.
E dia 31 de dezembro? Quero passar a virada do ano em sintonia com Deus, buscando d’Ele a bênção para o ano seguinte, na expectativa de que minha resposta virá nem que for no último segundo.
Cá entre nós... se eu fosse você, faria o mesmo.
É dessa forma que consigo comparar que cada ano que chega tem sido muito melhor que o outro.
Aproveite! Mude sua vida em 2007 e desfrute de um excelente 2008!
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A cada ano faço minha análise e causa-me a impressão que o tempo luta contra ele mesmo. Olho para trás e vejo que o ano já está findando. As propagandas na televisão dizem-me para comprar antes do Natal e pagar só em março! Engraçado não? Nem terminou o ano e tentam incentivar-me a endividar-me para o ano que nem nasceu ainda!
Meu Deus! É espantoso!
Aumentam o movimento nos comércios e à noite, as diminutas luzinhas e pisca-piscas estão no alto dos grandes edifícios. Passo em frente às casas e lá estão penduradas nas portas as boas vindas ao Natal através da decoração típica com bolinhas coloridas, laços vermelhos, botas, bicos de papagaios e materiais mil que imitam a neve.
Já nas salas das casas de famílias tradicionais, monta-se o presépio simbolizando o nascimento do Salvador: vaquinhas, peixinhos no lago feito de espelho, pedras, o fruto do pinho que acaba se tornando o próprio pinheiro compõem o cenário natalino. E os três reis que presenteaiam-n’O: sempre muito magros, encurvados, e de idade já avançada. Fico pensando: “Seriam eles assim mesmo?”
A árvore de Natal toda decorada com presentes e a mesma neve de algodão caindo nas folhas. No ar, o toque do sino do papai-noel passando pelas ruas presenteando a gurizada com balinhas. As lojas ficam abertas até à noite. Tudo iluminado. Tudo muito alegre, vibrante, desvairado.
É engraçado também como as pessoas começam a projetar o ano seguinte, sendo que nem terminou o atual. Até o dia trinta e um de dezembro, à zero hora, ainda é 2007. E até lá, tenho muito tempo para criar oportunidades para mim, para uma mudança na minha vida. Não é hora de programar 2008. A hora de buscar a mudança é agora! Agora sinto ser a hora de me programar e fazer por onde, para finalizar 2007 com chave de ouro.
Comprar agora e pagar em março? Eu não! Em março já terei outras coisas para realizar. Quero desfrutar do agora. Tenho muito para conquistar este ano ainda.
E dia 31 de dezembro? Quero passar a virada do ano em sintonia com Deus, buscando d’Ele a bênção para o ano seguinte, na expectativa de que minha resposta virá nem que for no último segundo.
Cá entre nós... se eu fosse você, faria o mesmo.
É dessa forma que consigo comparar que cada ano que chega tem sido muito melhor que o outro.
Aproveite! Mude sua vida em 2007 e desfrute de um excelente 2008!
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- Pequenas formigas é que fazem a diferença -

Por Daniel Leonardo
- Daniel! Vamos, fotografa o mato!
Foi assim que tudo começou.
De início me espantei com a forma imperativa do convite. Mas aceitei. Lembro-me que trabalhava numa empresa que ficava numa avenida conhecidíssima da cidade. Em frente a um canteiro de flores. Era maravilhoso quando a avenida ficava enfeitada pelas cores dos lírios brancos e alaranjados na época da primavera. E precisávamos de fotos para a edição de um livro. Não tínhamos técnicas e muito menos suporte orientador. Éramos leigos. Totalmente leigos. Precisávamos de fotos e o que tínhamos era uma maquininha fotográfica e uma velha filmadora nas mãos. De conhecimento...nadinha!
Lá fui estou eu fotografando os matinhos!
Eu morri de vergonha de ficar agachado ali, andando quase que de cócoras e filmando o que me era mandado. Muito vermelho, embaixo de um sol a pino, cheguei a dizer isso, o que causou muito riso! Rimos muito! Como rimos!
De longe quem nos avistava olhando para o chão no canteiro, com certeza se perguntava: “O que aqueles dois estão fotografando? Formigas!?” E foi esse o tipo de pergunta que nos dirigiram. Os dois ali: uma senhora com o triplo da minha idade e eu...
Ninguém esperava que as formigas, os matinhos, as florzinhas selvagens, fariam a diferença na edição daquele livro.
Era um matinho mais bonito que o outro! E eu nunca tinha observado aquilo. Como são lindos! São belíssimos! Sabe aqueles que são arrancados pelo jardineiro da prefeitura? Então, eram justamente esses que fotografávamos. Recordo de um que fotografei e que do meio da grama saía com o seu caule e bem na ponta se exibia com uma flor branquinha, branquinha...linda demais! Numa elegância incrível! Ela queria dizer que existia... eu acredito.
E esse matinho deu origem ao título de um capítulo do livro que estávamos editando e que versava sobre sonhos. Tinha tudo a ver. Com certeza aquele matinho passou por muitos obstáculos para crescer, firmar-se e soltar aquela florzinha. É claro que houve perigos de ser exterminado por herbicidas, de ser pisado, arrancado com raiz e tudo...mas, venceu chuva, sol e sobressaiu-se, venceu, e ali estava. Existia!
Que exemplo não? Para todo o ser humano! E assim concluímos aquela edição e muitas outras que surgiram, fotografando matinhos, formigas, passarinhos, peixinhos... Bendito foi o convite, benditas foram as formigas e os matinhos...bendita a vergonha que passei achando que os outros ririam de nós...
Aprendi, inclusive a não me importar com o que os outros pensam da gente. Aprendi com essa pessoa também. Que, os outros sempre serão os outros. E que se quiserem pensar mal, pensarão sem motivo real diante de minha conduta íntegra e de boa vontade.
Ousar é bom. É muito bom. As formigas sempre farão a diferença na minha vida.
Foi assim que tudo começou.
De início me espantei com a forma imperativa do convite. Mas aceitei. Lembro-me que trabalhava numa empresa que ficava numa avenida conhecidíssima da cidade. Em frente a um canteiro de flores. Era maravilhoso quando a avenida ficava enfeitada pelas cores dos lírios brancos e alaranjados na época da primavera. E precisávamos de fotos para a edição de um livro. Não tínhamos técnicas e muito menos suporte orientador. Éramos leigos. Totalmente leigos. Precisávamos de fotos e o que tínhamos era uma maquininha fotográfica e uma velha filmadora nas mãos. De conhecimento...nadinha!
Lá fui estou eu fotografando os matinhos!
Eu morri de vergonha de ficar agachado ali, andando quase que de cócoras e filmando o que me era mandado. Muito vermelho, embaixo de um sol a pino, cheguei a dizer isso, o que causou muito riso! Rimos muito! Como rimos!
De longe quem nos avistava olhando para o chão no canteiro, com certeza se perguntava: “O que aqueles dois estão fotografando? Formigas!?” E foi esse o tipo de pergunta que nos dirigiram. Os dois ali: uma senhora com o triplo da minha idade e eu...
Ninguém esperava que as formigas, os matinhos, as florzinhas selvagens, fariam a diferença na edição daquele livro.
Era um matinho mais bonito que o outro! E eu nunca tinha observado aquilo. Como são lindos! São belíssimos! Sabe aqueles que são arrancados pelo jardineiro da prefeitura? Então, eram justamente esses que fotografávamos. Recordo de um que fotografei e que do meio da grama saía com o seu caule e bem na ponta se exibia com uma flor branquinha, branquinha...linda demais! Numa elegância incrível! Ela queria dizer que existia... eu acredito.
E esse matinho deu origem ao título de um capítulo do livro que estávamos editando e que versava sobre sonhos. Tinha tudo a ver. Com certeza aquele matinho passou por muitos obstáculos para crescer, firmar-se e soltar aquela florzinha. É claro que houve perigos de ser exterminado por herbicidas, de ser pisado, arrancado com raiz e tudo...mas, venceu chuva, sol e sobressaiu-se, venceu, e ali estava. Existia!
Que exemplo não? Para todo o ser humano! E assim concluímos aquela edição e muitas outras que surgiram, fotografando matinhos, formigas, passarinhos, peixinhos... Bendito foi o convite, benditas foram as formigas e os matinhos...bendita a vergonha que passei achando que os outros ririam de nós...
Aprendi, inclusive a não me importar com o que os outros pensam da gente. Aprendi com essa pessoa também. Que, os outros sempre serão os outros. E que se quiserem pensar mal, pensarão sem motivo real diante de minha conduta íntegra e de boa vontade.
Ousar é bom. É muito bom. As formigas sempre farão a diferença na minha vida.
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